segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O SOL TORNARÁ A BRILHAR

Título Original: A Raisin in the Sun
Diretor: Daniel Petrie
Ano: 1961
País de Origem: EUA
Duração: 128min

Sinopse: A família Younger, frustada com a vida em seu espremido apartamento em Chicago, vê a chegada de um cheque de dez mil dólares de um seguro como a resposta para suas preces. A matriarca Lena Younger imediatamente usa-o como parte do pagamento de uma casa num subúrbio cujos vizinhos são, em sua maioria, brancos. Mas a família se divide quando Lena confia a aplicação do dinheiro ao irrequieto filho Walter Lee, contra os desejos de sua filha e da nora.

Comentário: Um filme forte, com um excelente roteiro e reflexões que são atuais demais para os dias de hoje. Não sou um grande conhecedor dos trabalhos de Sidney Poitier, quando assisti Paris Vive à Noite confesso que não entendi o porque deste alvoroço sobre o Poitier, me pareceu um ator mediano, estava errado. Aqui temos uma das maiores interpretações que já tive o prazer de assistir em um filme, merecia uma indicação ao Oscar (recebeu apenas uma indicação ao Globo de Ouro). Daniel Petrie não é um diretor tão talentoso se compararmos com a grandeza do roteiro, mas leva o filme muito bem, alguns cortes secos em determinadas situações não ficaram tão bem, mas o resultado final é bem satisfatório. Deveria ser um filme obrigatório pra se debater o racismo, e mais importante que isso, se debater a condição social de tantas pessoas que são oprimidas pelo sistema (deveria também ser base pra discussão sobre as cotas de negros em universidades, porque é muito fácil dizer que temos chances iguais quando não se faz parte do grupo oprimido).


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