quarta-feira, 22 de abril de 2015

PROFANAÇÃO

Título Original: Phaedra
Diretor: Jules Dassin
Ano: 1962
País de Origem: Grécia
Duração: 116min

Sinopse: Adaptação moderna da personagem da mitologia grega Phaedra, filha de Minos e esposa de Teseus, que se apaixonou pelo seu enteado. Na Grécia atual, o pai de Alexis é um homem muito rico que faz fortuna na área de transporte marítimo. Ele se casa com a jovem e sensual Phaedra, que consequentemente torna-se madrasta de Alexis. O intreresse do rapaz pela moça é imediato. Ela corresponde aos flertes e logo ambos estão mantendo um caso amoroso secreto.

Comentário: Um belo filme, mas se comparar com o último do diretor (Nunca aos Domingos) fica bem abaixo. O filme se passa na Grécia, mas todo mundo fala inglês, até as velinhas gregas que ficam na rua sem dinheiro, odeio esse tipo de coisa e não entendi porque o Dassin fez isso, mas enfim... vamos tentar relevar. Melina Mercouri e Anthony Perkins deslumbrantes, mas isso já é de praxe. Jules Dassin foi um dos diretores americanos exilados devido ao seu nome na lista comunista, foi pra Grécia e continuou fazendo filmes lá, teve uma ótima repercussão com o Nunca aos Domingos, portanto me espantou a escolha de filmar um filme grego em inglês. A história segue bem, e Dassin consegue dar um tapa na cara da sociedade capitalista de maneira sutil, pois enquanto Thanos só se preocupa em construir seu império e ganhar mais e mais dinheiro, deixa de lado sua esposa e filho que buscam entre si a falta que ambos sentem de carinho e presença física que proporcione afeto. Thanos deixa de lado sua família e sua vida em veneração ao dinheiro. Uma bela sacada comunista, escondida em um filme pro mundo inteiro ver, em plena Guerra Fria.


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