segunda-feira, 28 de setembro de 2015

QUEM AMA, PERDOA

Título Original: À Tout Prendre
Diretor: Claude Jutra
Ano: 1963
País de Origem: Canadá
Duração: 100min

Sinopse: Primeiro longa metragem ficcional de Claude Jutra, o filme é um ícone da geração de artistas e intelectuais franco-canadenses que viveram as transformações culturais e políticas dos anos 60 no Canadá. Claude é um cineasta em crise política, amorosa e identitária que se apaixona por uma cantora haitiana, Johanne.

Comentário: O filme estava indo muito bem até sua metade, daí acho que o diretor se perdeu, o ritmo se arrastou, ficou cansativo, sempre com uma direção muito boa, mas no geral não achei tudo isso. O personagem principal é um cineasta com o mesmo nome do diretor, o que faz a gente ficar pensando o quanto dele o personagem realmente tem. O Claude (do filme) é um grande filho da puta, não consegui me identificar ou sentir nenhum tipo de empatia pelo personagem, fico pensando se todo esse nível de egoísmo egocêntrico não tenha sido um dos fatores do suicídio do Claude (na vida real). O filme tem uma aparição relâmpago do François Truffaut, que com certeza influenciou muito essa nouvelle vague canadense que estava surgindo. Johanne Harelle, que interpreta uma personagem que também se chama Johanne (ela mesma?) está ótima, consegue roubar as cenas, juntando ela e a direção é o que faz o filme valer a pena.


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