domingo, 3 de abril de 2016

ROBUR, O CONQUISTADOR DO MUNDO

Título Original: Master of the World
Diretor: William Witney
Ano: 1961
País de Origem: EUA
Duração: 102min

Sinopse: No século 19, a pequena Morgantown, na Pensilvânia, é atingida por um tremor de terra. Para aumentar ainda mais o susto da população, uma misteriosa voz vinda da cratera de um vulcão inativo faz ameaças apocalípticas ao mundo. Strock (Charles Bronson), um agente do governo americano, é designado para investigar o caso. Pede ajuda a um fabricante de armas que, junto com a filha e seu namorado, embarcam num balão até a montanha. Não demora muito para serem atingidos, derrubados e aprisionados por Robur (Vicent Price), um cientista notável que no comando de uma fortaleza voadora futurística chamada Albatroz, pretende colocar em prática um plano para acabar com as guerras no mundo.

Comentário: Excelentes atuações e um ótimo ritmo e desenvolvimento fazem deste filme uma ótima pedida no gênero aventura, os fracos efeitos especiais não atrapalham tanto. Baseado em dois livros de Julio Verne (Robur, o Conquistador e no O Senhor do Mundo) que consegue trazer a tona uma discussão bem mais intensa do que parece. Quando o personagem de Prudent, fabricante de armas pergunta "O fabricante de armas é responsável pelas ações de quem as usa?" e obtém a incrível resposta de Robur "Claro que sim, senhor. Todos os homens são responsáveis pelos demais homens" o filme já me ganhou. Vincent Price convence muito como Robur e consegue cativar e causar dúvidas ao mesmo tempo. Bronson no seu papel usual de fodão caladão. Há mais diálogos excelentes que não vou colocar aqui, mas o filme vale bastante a pena. O final é clichê e não é ao mesmo tempo, consegue gerar várias perguntas ao telespectador. A pergunta que me ficou é de que lado realmente eu ficaria no filme?


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