quarta-feira, 25 de maio de 2016

JOVENS AFRODITES

Título Original: Mikres Afrodites
Diretor: Nikos Koundouros
Ano: 1963
País de Origem: Grécia
Duração: 91min

Sinopse: Pastores nômades, atormentados pela seca, acampam em uma local com água doce abundante. Os homens do local partiram para longe, mas devem retornar quando as chuvas voltarem. Um jovem pastor e uma garota local, à beira da puberdade, envolvem-se em um jogo de descobertas amorosas. Ao mesmo tempo, um dos pastores adultos aproxima-se de uma bela mulher local e tenta convencê-la a deitar-se com ele. Ela o repele e o aproxima ao mesmo tempo. Seu amor é para sempre, ou ele apenas quer seu corpo? O subtexto dramatiza a relação entre amor passional e carnal, expõe o despertar da paixão na puberdade e o poder destrutivo causado pela desilusão amorosa e pelo fim da inocência.

Comentário: É um filme difícil, com poucos diálogos, mas com cenas belíssimas, muito bem conduzido. A abertura do filme e a música combinam muito bem e já trazem uma reflexão que o filme nos obriga a contemplar. A atriz Eleni Prokopiou consegue retirar suspiros em todas as cenas que aparece interpretando a misteriosa Arta, mas é a garota com o garoto que conseguem roubar as cenas. O final é meio indigesto, mas não revelo mais nada, faz com que a cabeça de voltas para lugar nenhum. O filme foi ganhador de dois prêmios no Festival de Berlin levando, inclusive, o Urso de Prata. Extremamente contemplativo, mas chega a cansar um pouco.


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